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terça-feira, 31 de maio de 2011

Uma menina perdeu a mãe: como o pai e a psicologia podem ajudar?

Publicado por Juliana Wallig CRP nº 05/25285 no site www.conteudosaude.com.br no dia 30 de maio de 2011.



Ser filha e não ter mãe, seja por morte, abandono físico ou emocional é uma experiência profunda e que afeta todo o processo de desenvolvimento da mulher. Cada forma de ausência (morte, abandono físico e/ou emocional) traz consequências específicas para a filha e, neste artigo, abordaremos os efeitos da morte materna durante a infância.

A relação mãe-filha é uma das relações mais intensas que a mulher vivencia em sua vida e tem um poderoso efeito na forma com que ela se relaciona com ela mesma e com o mundo. Esta relação é o ponto de partida para o desenvolvimento da mulher, ou seja, começamos a aprender o que é ser mulher com a nossa mãe. Com a morte materna precoce, todo o processo de desenvolvimento ficará abalado e a filha terá que se desenvolver por caminhos alternativos, pois ela se desenvolve em um vácuo maternal.
Quando uma perda significativa acontece, um processo de luto se instala. O enlutamento - processo ativo e dinâmico de lidar com o luto - é um ajustamento criativo que significa adaptar-se ao que é, mudar-se e reorganizar a vida de acordo com essa nova realidade. O objetivo final desse processo é a reorganização, o re-investimento de energia em si e no mundo. A polaridade interna e subjetiva do enlutamento é o luto, a experiência da perda em si e afeta as áreas afetiva, cognitiva, social e espiritual. Para que o luto possa ser acomodado de forma funcional, fazem-se necessárias duas mudanças psicológicas:
1) Reconhecer e aceitar a perda;
2) Experimentar e lidar com as emoções e problemas que advém da perda.
Adaptar-se à perda exige elementos que as crianças não possuem:
1) Compreensão total do que é morte;
2) Linguagem e encorajamento para falar de seus sentimentos. Além de não possuir recursos necessários para lidar com o luto, as meninas ainda sofrem a influência de fatores familiares, pois por acreditar que a criança não compreende a morte, por achar que será doloroso demais falar e reviver a perda e por querer proteger a criança do sofrimento, a família geralmente se cala e procura manter a vida o mais normal possível, pois a premissa é que elas sigam em frente. Ao calar-se, a família deixa de oferecer a oportunidade para que a criança viva o luto pela mãe e tenha suas necessidades emocionais atendidas. Isso trará diversas consequências para a menina e, futuramente, para a mulher.
O enlutamento infantil é um processo longo e complexo que será procrastinado e se estenderá durante todas as etapas do desenvolvimento, conforme os recursos emocionais e cognitivos também se desenvolvem. Para poderem passar por esse processo de forma saudável, as crianças (e futuramente adolescentes e adultos) necessitam de um pai (ou sobrevivente) estável que possa oferecer oportunidades para a expressão dos sentimentos (raiva, tristeza, culpa, indiferença etc), fazer perguntas e ter a verdade como resposta. Somente o carinho não é suficiente; a criança necessita de cuidados e suporte consistentes com suas necessidades, ou seja, precisa de maternagem. Sem esses elementos, o luto torna-se secreto e solitário e a menina não encontra validação para a magnitude de sua perda.
Geralmente, a criança começa a construir dois pensamentos e sentimentos: a perda da mãe não é realmente significativa e ninguém percebeu como eu me senti transforma-se em “ninguém se importa”. Esses pensamentos e sentimentos permanecerão trancados dentro dela mesma e irão acompanhá-la ao longo de seu desenvolvimento e refletir em sua relação com o mundo e com as pessoas.
Durante a infância, a psicologia pode ajudar filha, pai (que também está enlutado pela morte da esposa) e a família a passarem por esse processo juntos, desenvolvendo a comunicação entre eles – o que e como falar – atitudes a serem tomadas etc. É importante que a menina (e futuramente mulher) tenha informações a respeito de sua mãe, saiba sua história, veja fotos. Isso a ajudará a construir sua boa forma de ser mulher.
A psicologia também pode contribuir muito com a mulher adulta que não conseguiu, por diversos motivos, acomodar seu luto de forma funcional. O foco central do trabalho terapêutico é que a filha consiga viver com a perda ao invés de sob o legado da perda. Para tal, a filha precisa reconhecer e lidar com duas questões fundamentais: 1) ela é filha de sua mãe e, portanto, é preciso que ela encontre um espaço emocional e mantenha vínculo com a mãe falecida e 2) ela é uma filha sem mãe.

Workshop Introdução à Gestalt-terapia

Neste sábado, dia 28 de maio ocorreu o workshop final do curso de Introdução à Gestalt-terapia. Neste mês de junho iniciaremos uma nova turma.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Encontros para uma vida melhor - maio

Neste mês de maio tivemos a palestras HERANÇAS FAMILIARES ministrada pelas psicólogas Paula Nascimento e Clarissa Dias. Esta atividade ocorreu no dia 25 de maio de 2011. Confira a foto.


Esporte e psicoterapia aliados na busca do autoconhecimento e desenvolvimento

Publicado por Cláudia Muniz CRP nº 05/35402 no site www.conteudosaude.com.br no dia 26/05/2011


Inicialmente a relação entre esporte e psicologia era baseada em investigações sobre os aspectos psicofisiológicos e atividade física. Depois surge a psicologia do esporte com o objetivo de auxiliar o atleta profissional a alcançar melhores resultados nas mais diversas modalidades esportivas.
Existem poucos estudos relacionando o esporte e a psicoterapia no que diz respeito ao atleta amador e como ambos integram a vida das pessoas em geral. Diversas pesquisas comprovam os benefícios da prática esportiva para o bem-estar geral do individuo, e separam estes benefícios entre físicos e psicológicos. Em minha prática não sigo esta divisão cartesiana entre corpo e mente. Neste sentido, o esporte é um aliado, pois aparece como uma das maneiras pela qual a pessoa pode satisfazer necessidades que não consegue satisfazer de outro modo qualquer em sua vida.
O esporte, assim como a psicoterapia, tem uma função reguladora na vida das pessoas e não é escolhido aleatoriamente e sim de acordo com as necessidades do organismo das mesmas. Sendo assim, podemos considerar o esporte como um fenômeno de expressão que aponta para o todo da pessoa. A prática esportiva colabora com o organismo na busca da satisfação de suas necessidades, auxiliando-o na adaptação ao meio em que vive.
Para alguns sintomas recorrentes na psicoterapia como depressão e ansiedade, a contribuição do esporte tem se mostrado de grande valia, pois além de atuar diretamente na auto estima do sujeito ainda provoca liberação de hormônios que auxiliam neste tratamento.
Então, a parceria da psicoterapia com o esporte, cria uma via eficaz de experimentação de sensações, emoções e sentimentos que, muitas vezes, a pessoa não se autoriza viver em outras áreas da sua vida podendo proporcionar a pessoa desenvolvimento e autoconhecimento.

III Encontro Fluminense de Gestalt-terapia

Nossa professora Juliana Wallig estará neste evento ministrando uma oficina com o título: "Luto: lidando com perdas na Gestalt-terapia".

Este evento ocorrerá dia 18 de junho e terá início as 08:30.

Maiores informações: Aline S. Freitas - (21) 9871-4670.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Workshop Contato II

Nos dias 20 e 21 de maio, a turma de formação Contato II teve mais um workshop terapeutico.

Oficina para nossos alunos de formação

No dia 19 de maio de 2011, nossa parceira, a psicóloga Norma Portugal coordenou uma oficina para nossos alunos de formação. Esta atividade teve como título: Como ajudar o cliente a sair da zona de conforto construindo perguntas úteis?

terça-feira, 17 de maio de 2011

NOVA TURMA FORMAÇÃO 2011

COM INICIO EM 09 de AGOSTO de 2011

Coordenação: Eliane Farah CRP: 05/7347


Turma:  Terça–feira: 18:30 às 21:00 horas (Encontros semanais)

Duração estimada de três anos.

Carga Horária: 650 h/a

Pré-requisitos: Ter cursado** Introdução à gestalt-terapia e ser psicólogo ou estudante de psicologia a partir do sétimo periodo.

** caso tenha cursado introdução em outra instituição é necessário agendar entrevista com a coordenação.

Informações: (21) 2137-7709 ou (21) 7617-0221
E-mail: contato@contatonucleo.com.br


Local: Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

Encontros para uma vida melhor - Maio


Heranças Familiares

Recebemos heranças emocionais sem nos darmos conta. O que podemos fazer com isso?

Tema discutido com base na Constelação Familiar e Gestalt-terapia

Com Paula Nascimento CRP: 05/29825

Psicóloga; Gestalt-terapeuta, Terapeuta Familiar; Coordenadora do curso de extensão em Gestalt-terapia pela UVA; Professora e Supervisora da Especialização e Coordenadora de Eventos do Contato - Núcleo da Gestalt-Terapia. Especializando em Constelação Familiar pelo Instituto de Gestalt-terapia de São Paulo; Treinamento Avançado em Constelação Familiar por Hellinger Sciencia em andamento. Sócia Titular da ABRATEF / ATF-RJ.

E Clarissa Dias CRP: 05/30319

Psicóloga, Gestalt-Terapeuta com especialização em atendimento de crianças e de adultos, Pós-graduada em Psicologia do Desporto, Especializando em Constelação Familiar pelo Instituto de Gestalt-terapia de São Paulo e Treinamento Avançado em Constelação Familiar por Hellinger Sciencia em andamento, Desenvolve trabalhos na área de Recursos Humanos pela empresa Time Service RH. Coordenação do Ambulatório Nossa Senhora Auxiliadora.

DIA: 25 de maio (quarta-feira)

HORÁRIO: 19:00 Horas

LOCAL: Av. das Américas, 3.333 / 607 Barra da Tijuca

INSCRIÇÕES GRATUITAS: (21)2137-7709 ou  (21)7617-0221

A Constelação Familiar e seu processo.

Publicado por Paula Nascimento CRP nº 05/29825 no site www.conteudosaude.com.br no dia 16/05/2011


Considerada uma terapia familiar contemporânea, a Hellinger Sciencia ou Constelação Familiar é uma técnica criada pelo alemão Bert Hellinger. Tem como objetivo resgatar o fluxo harmonioso entre as relações familiares explorando as dinâmicas inconscientes dos relacionamentos e estabelecendo a ordem neste sistema.
Na constelação familiar, diversas queixas podem ser trabalhadas. O trabalho, o dinheiro, as dificuldades nos relacionamentos, diversas formas de dependências, luto, etc. Em outras palavras, qualquer situação em que uma pessoa se perceba com impossibilidade de seguir a diante pode ser trabalhada por esta técnica.
Muitas destas queixas são resultados de reverberações de emaranhados relacionais que nossos antepassados nos deixaram como herança. Estas confusões ocorrem quando inconscientemente seguimos em nossa vida o destino de outra pessoa do nosso mesmo sistema familiar. Assim repetimos o destino de outros membros familiares.
É função do terapeuta, perceber a dinâmica daquela família e ordenar aquele sistema. As ordens na Constelação são leis ou princípios básicos pré-estabelecidos, isto porque o desrespeito destas ordens pode ocasionar conseqüências graves.
Para identificarmos esta dinâmica, precisamos construir uma “escultura móvel” onde o consulente escolhe representantes para ocupar o lugar dos membros de sua família. Depois de construída, observamos fenomenologicamente as posições, olhares e movimentos dos representantes. Através deles podemos perceber os bloqueios do fluxo amoroso daquele sistema. Estes bloqueios podem ter inicio em relacionamentos entre antepassados do consulente, mas que reverberam até sua geração. É impressionante observarmos que os representantes sentem, falam e apresentam sintomas iguais aos membros da família daquela pessoa, embora não o conheçam e não tenham nenhuma informação prévia.
O processo de Constelação pretende conduzir a uma ordenação do sistema, fazendo com que o emaranhado familiar se desfaça, surgindo na pessoa que foi trabalhada um profundo sentimento de respeito, sem julgamento.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Contato faz 2 anos!

Dia 13 de maio de 2011 completamos dois anos de instituição! Veja algumas fotos desta comemoração.








terça-feira, 10 de maio de 2011

INTRODUÇÃO À GESTALT-TERAPIA

Coordenação: Eliane Farah CRP. 7347/05

Objetivo: apresentação teórica e prática das noções básicas da Gestalt-terapia para que o participante seja capaz de compreender a essência do método, teoria e técnicas dessa abordagem.

PROFESSORES: Eliane Farah e convidados.

PROGRAMAÇÃO
• Pressupostos Filosóficos
• Teorias de Base
• Conceitos Básicos
• Técnicas

AULAS: Sábado de 09 às 13:00 horas.

DATAS: Junho – 04, 11 e 18
Julho - 02, 09, 16, 23
Agosto – 06
WORKSHOP: 30 de julho de 09 às 18 horas


Carga Horária: 40 h/a

Pré requisito: Estar cursando 6º. Período ou superior de algum curso de graduação.

Investimento: 3 parcelas de:
R$ 370,00 (Profissionais)
R$ 335,00 (Estudantes)

Local: Av. das Américas, 3.333/ 607 - Ed. Blue Chip
Informações: (21)7617-0221 / (21) 2137-7709
contato@contatonucleo.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Psicólogo: Profissional Autônomo

Neste mês de abril tivemos a palestra Psicólogo: Profissional Autônomo com Paula Nascimento. Este encontro foi revisto as questões éticas e legais da nossa profissão. Esta atividade foi restrita a nossos alunos. Vejam a foto do encontro.

Encontros para uma vida melhor - Abril

Neste mês de abril tivemos a palestras MEU CORPO FALA POR MIM: “Como a linguagem não verbal interfere nos relacionamentos” ministrada pela psicóloga Bruna Picorelli. Esta atividade ocorreu no dia 29 de abril de 2011. Confiram as fotos.